segunda-feira, 27 de maio de 2013

Acordei e a neblina já batia à minha janela. Coloquei tantos casacos quanto bastassem para espantar o frio. Um café forte e quente. A fumaça parecia me envolver, atormentar. Sufocando lentamente, como quem mata sordidamente, como quem seduz e envolve, sufoca e fascina. Névoa sombria, subindo pelas canelas e rodeando o pescoço. Esmagando, sufocando, matando lentamente.