terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
E correu. Correu tão longe que nem o vento a via. Correu com todas as forças que o pequeno corpo mantinha.
Correu e seguiu seu rumo. Construiu seus sonhos e visualizou um futuro. Quando se deu conta estava longe. Longe da linha de chegada, sequer na mesma estrada, então correu.
E na corrida um sorrisou esboçava. O suor escorria frio na pela pálida, mas seguia correndo.
Corria e cada vez mais ávida, corria e cada vez mais certa.
Nem um minuto olhou pra trás, porque sabia que o que ficou, ficou, nada mais resta.
Só o futuro. Correu. E corria ainda. Corria e num instante depois corria e ria.
Gargalhava!
Corria como se visse a ponte, depois da ponte o pote de ouro, o fim do arco-íris.
Corria como se visse o novo mundo, no novo mundoo todos os sonhos que um dia abafou.
Corria e sentia o vento como se fosse uma torcida que pedia que corresse ainda, mais e mais.
E livre sentia. E feliz sentia. Corria e ria. Corria e vivia.
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