segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A porta está aberta para quem se interessar possa e para os mais chegados existe até convite na cx. postal.

Eu sei que as vezes coloco muitas vírgulas separando um grande conteúdo em pequenos detalhes ou apenas confundindo e desafiando o velho português. Acontece que eu acho que as vezes as coisas não são como deveriam ser e textos não deveriam seguir regras. Não devem e as vezes os meus não seguem.

Assim é o meu mundo. Não é possível seguir o fluxo dos acontecimentos quando eles me aborrecem, por isso existem os universos paralelos e é para lá que eu vou quando me convém. Chamam esquecimento, fuga... me chamam lunática, pacífica... Não sei quem está certo, não existe nada disso no meu universo. Permito que alguns convidados entrem ou, por vezes, prefiro estar sozinha... isso não importa. Alguém me compreende, alguém não. Um dia gostam de vir comigo e noutro não, mas retornam quando querem pois há aqueles para quem a porta estará sempre aberta.

Um dia reclusa abri a porta e convidei alguém que demorou a vir. Já longe em meus íntimos devaneios posso ter dito minhas eventuais baboseiras, algumas soaram grosseiras, mas levou semanas para que eu percebesse. Tarde demais já que mais uma vez estava sozinha, a casa vazia embora a porta estivesse aberta.