Acordei e a neblina já batia à minha janela.
Coloquei tantos casacos quanto bastassem para espantar o frio.
Um café forte e quente.
A fumaça parecia me envolver, atormentar.
Sufocando lentamente, como quem mata sordidamente,
como quem seduz e envolve, sufoca e fascina.
Névoa sombria, subindo pelas canelas e rodeando o pescoço.
Esmagando, sufocando, matando lentamente.